Vamos colocar ordem nessa bagaça? Meu blog tá criando teias de
aranha...Shame on me.
Cada ano que passa, os seriados americanos ficam mais e mais
populares. Muitos deles chegam a durar décadas, outros ficam no ar por apenas
uma temporada. Ao contrário do Brasil, que o roteiro das novelas é
principalmente voltado para o público feminino (e muitas vezes com conteúdos
repetitivos), os seriados americanos têm um mercado enorme com variações de
estilo – desde seriados de terror aos melosos água-com-açúcar, dos reality
shows aos investigativos/documentários, esses últimos normalmente voltados para
o núcleo paranormal. CBS, Warner, Universal e HBO são alguns dos canais
que mais lucram com seriados. Pessoalmente, eu acompanho várias. Sou uma
seriesholic, e com orgulho. Desde quando meus pais assinaram Sky, não há
um dia que eu não assista pelo menos um episódio de algum seriado.
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Depois de bater a cabeça por alguns dias sobre o que escrever, eu
resolvi fazer uma série de cinco posts sobre meus cinco seriados favoritos que
ainda estão no ar. De repente, eu posso até fazer um post sobre seriados que já
terminara, ou que foram cancelados, que eu também acompanhei. São seriados
conhecidos, mas que nem todo mundo assiste porque são um pouco modinha. Por
exemplo, o seriado que eu vou começar falando hoje.
“Era uma vez”, o nome do seriado em português, conta a história da Branca de Neve numa versão mil vezes melhor do que a da Disney. Na trama, a Rainha Má – invejosa e cheia de recalque – joga uma maldição em todos na Floresta Encantada, porque ela se recusa a aceitar que a Branca de Neve e o Príncipe Encantado tenham vencido e viveriam felizes para sempre. Essa maldição mandaria todos para uma terra sem magia, em que viveriam infelizes por toda a eternidade, sem suas memórias, presos no tempo. A única pessoa que seria capaz de quebrar a maldição é a filha da Branca de Neve, Emma, ao completar vinte e oito anos, e que teria que ser mandada com sua mãe para a terra sem magia em questão antes de a maldição atingir a Floresta. Branca seria mandada ainda grávida por um portal criado por Gepeto e a Fada Azul, mas ela entra em trabalho de parto na hora H e a bebê é mandada sozinha para a Terra.
Confuso, né? Mas a história é muito boa, apesar de ter os
seus momentos.
Pra quem não gosta muito de seriados, ou pra quem não tem
tempo ou acesso aos episódios, a escritora Odette Beane passou a história da TV
para as páginas de um livro. ‘A Once Upon a Time Tale: O Despertar’ é quase tão
bom quanto o seriado, perdendo alguns pontos só porque a história é contada
apenas do ponto de vista da Emma e da Branca de Neve. O seriado conta melhor a
história das personagens e tudo o mais, e o livro explica melhor os conflitos
que a Emma passa na cidadezinha. Tanto um quanto o outro valem muito a pena, e
eu não me arrependo de ter descoberto mais esse mundo mágico.
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