sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Espelho, espelho meu


Eu resolvi fazer alguma coisa diferente.

Depois de perceber que eu realmente não sou muito boa em comentar o cotidiano de uma forma neutra, e de ter passado alguns dias lendo alguns textos de mulherzinha, eu pensei oh well, what the hell!
Cá estou eu hoje, me comprometendo a postar uma vez por semana um dos meus truquezinhos. – sim, eu tenho truquezinhos de mulherzinha, me processe! São coisinhas que eu aprendi com algumas vloggers e que eu adaptei, outras coisas que eu descobri sozinha e que dão resultado.
Vou continuar postando os meus posts estranhos, intercalando um pouco. É um compromisso que eu to fazendo comigo e com quem lê o blog, pra ver se eu animo a escrever de novo.
Até terça-feira eu volto com um post sobre unhas. 

terça-feira, 24 de julho de 2012

Tapas na Cara


Não tem coisa pior do que ficar resfriada. Nariz escorrendo – eca! -, tosses demais, espirros escandalosos, dor de cabeça dos infernos, rouquidão, e uma vontade de ficar deitada na cama pelo resto do dia. Mas, como mulher, sou guerreira e não deixo uma gripezinha me abater. E o engraçado é que, nos meus piores dias – como hoje, que a gripe bateu – é que a inspiração também bate na porta. Ou na cabeça.

É impossível estudar o comportamento humano sem presenciá-lo todos os dias. E, se tem um lado quase bom de se trabalhar num balcão o dia inteiro, é que você pode estudar o comportamento humano. Não sou Annie Braddock, e também não quero ser antropóloga, mas é inevitável você não enxergar padrões.
Se tem uma coisa que me irrita nos dias de hoje, é que os pais deixaram de ser uma figura de respeito para ser uns merdas. E não to falando de merdinhas não, to falando daquelas merdas bem fedorentas mesmo.

Não sei em que momento da nossa história o fato de ter um filho deixou de ser uma benção pra ser um fardo. Talvez a partir do momento em que as nossas carreiras começaram a ser mais importante do que a família, ou a partir do segundo em que as adolescentes passaram a ter uma vida sexual mais ativa do que as pessoas casadas. De um jeito ou de outro, esse fardo dá mais dor de cabeça para as outras pessoas do que para os progenitores. Porque quando a criança começa a andar, falar e fazer “arte” é que os pais deixam os filhos serem educados pelas pessoas na rua. E isso me irrita mais do que eu posso me expressar em palavras.

Eu não sou obrigada a ficar de olho naquela criança que está correndo que nem uma doida pelos corredores do supermercado, muito menos a prestar atenção nela quando ela começa a chorar e espernear quando quer aquela bala ou aquele chocolate. O papel de educação é dos pais, mas eles – em vez de lidar com as birras – dão para as crianças o que elas querem só pra elas calarem a boca.

É fato, e todo mundo sabe disso. Não fazem mais pais como antigamente, que batiam na bunda dos filhos quando eles aprontavam para lhes ensinar uma lição; ainda mais depois daquela lei que proíbe os pais de ensinarem os filhos à base das palmadas.

A pura verdade é que eles criaram uma nova raça de humanos, que vem mimados e mal acostumados. Fico chocada de ver as crianças chorando e fazendo birra por poucas coisas. Quem foi que disse que bater nos filhos – na bunda, e não na cara! – não é educar? Umas palmadas na infância impedem os seus filhos de serem adolescentes rebeldes e mimados, e de se tornarem adultos cuzões.

É pra se pensar, não? Dizer não pros seus filhos não machuca, bater na bunda pra educar não sangra e repreendê-los por suas falcatruas não vai fazê-lo um psicopata

domingo, 27 de maio de 2012

Tédio na Madrugada

Cá estava eu, sem fazer nada nessa madrugada de sábado, depois de chegar de um show desastrosamente tedioso na Festa da Soja - uns tais de Tom & Arnaldo, alguém conhece? - e pensei 'What the hell? Vou entrar na internet!'. Dei aquela passada no blog da Dani, como eu sempre faço quando PÁ. Vi meu nome escrito na bunda do mosquito. 
Essa doida me linkou para um meme, e já que eu to sem nada pra fazer, eu vou responder ele agora - éons depois, eu admito que sou preguiçosa pra caralho. 



11 Perguntas:

1. Por que você fez um blog?
Bom, se eu bem me lembro, eu fiz o primeiro Whatever de fogo na bunda. Era meio que uma febre na época e eu achava a coisa mais legal do mundo ter um blog. Então eu fiz, mas acabou que eu desisti dele em pouco tempo. 
Dessa vez, eu comecei o WhatEver pra colocar as minhas idéias à vista das pessoas. Além do quê, escrever é a minha paixão, então que maneira melhor de fazer o que se gosta - dizendo pra quem quiser ler - o que é que você pensa?! Faz sentido??

2. Lembra qual foi o seu primeiro post? E quando foi?
Se eu não me engano, o meu primeiro post foi um conto sobre uma menina que cortava os pulsos no banheiro de casa. Lembro que escrevi esse texto quando eu mesma não me sentia muito feliz com a minha vida - malditos anos de colegial! Acho que foi em setembro de 2007.

3. Qual livro você recomendaria para alguém que não gosta de ler?
Honestamente, eu instigo as pessoas a lerem os livros que eu leio primeiro - sempre um com uma história engraçadinha, com um pouquinho de aventura, romance e suspense - contando pedaços dos livros pra elas. Funcionou com algumas das minhas amigas não-leitoras.

4. Prefere ler ou escrever?
Depende. Se estou no clima, escrevo. Do contrário, estou sempre lendo alguma coisa. 

5. Qual é a primeira coisa que você faz ao ligar o computador?
Vejo se a internet está funcionando. Wireless dá um trabalho... (Principalmente quando é hackeada). 

6. Qual é a sua rede social favorita? E aquela na qual você passa mais tempo?
Acho que a resposta pra ambas é o Facebook mesmo. 

7. Você faz resoluções de ano novo? Se sim, está trabalhando nelas ou já as esqueceu?
Às vezes, eu faço. Esse ano foi a de não beber refrigerantes por um ano. Estou sem tomar uma gota desde primeiro de janeiro, e me orgulho disso. 

8. O que você não sai de casa sem?
Corretivo para olheiras, lápis de olho, hidratante labial, fone de ouvidos, celular, óculos de sol, carteira e o meu relógio. 

9. O que tem na sua bolsa?

HAHAHAHAHA, tenho certeza de que você fez essa pergunta pensando na minha bolsa, Dani! 
Na minha mega bolsa tem: duas carteiras, meus óculos, óculos de sol, estojo de canetas (sim, nunca se sabe quando você vai precisar de uma!), um guarda-chuva, chicletes (muitos), meu pen-drive com as minhas músicas favoritas, batons/gloss de variados tons (sempre me esqueço de tirá-los de lá!!), um corretivo, dois lápis de olho (um verde e um preto), minha caneta/lanterna que ganhei na minha formatura, tissues e o meu líquido para limpar lentes da Chillybeans. Eu acho que acabou...


10. Já mudou radicalmente seu visual? Se não, o que faria?
Pintei meu cabelo de ruivo natural - que muitos leigos chamam de louros - e fiz luzes louras e vermelhas em agosto de 2009. Eventualmente, as luzes foram deixadas para trás... 
Estou considerando voltar a ser morena, mas nada definido ainda. 

11. O que vai fazer depois de publicar esse post?

Possivelmente, vou fuçar um pouco mais no Facebook. Ouvir umas músicas, e se a internet trollar, vou jogar The Sims. 
Dormir é para os fracos. 


É isso. Onze fatos aleatórios sobre mim que você provavelmente nunca saberia se a Dani não tivesse me linkado no meme dela!.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Dorgas. Pois é.


Certo, eu sei que tem gente que quer me matar, porque eu prometi esse texto em fevereiro. E nós já estamos em maio. Mas, tudo bem, podem me estrangular depois que lerem esse texto.

Tem gente que diz que vícios não são bons. As pessoas vêem a palavra ‘vicio’ como sinônimo de coisa ruim. Por exemplo, se eu disser pra vocês que eu sou viciada em jogos, aposto que, na sua mente, você está pensando em jogos de aposta, Hipercap, bingo e Jogo do Bicho.

Não vou dizer pra vocês que ser viciado em alguma coisa é bom. Nunca é. Como costumam dizer, tudo em excesso faz mal, e não estou falando de hábitos alimentares. Não é bom ser viciado em dietas e academia tampouco. A minha irmã passou por uma fase meio esquisita, em que ela era viciada nos pés dela. Nada contra, mas esse vício veio acompanhado pela sua vontade louca e insaciável de comprar sapatos. Meus pobres e coitados All Stars perderam espaço no nosso armário conjunto para os seus scarpins. Hoje? Bem... Eu guardo meus tênis debaixo do meu guarda-roupas ¹. E o meu vizinho é viciado em cachorros. Viciado em ter cachorros. Porque ele tem oito. E eles brigam, latem e choram  a noite toda. Daqui alguns dias, eu vou começar a latir.

Mas, do outro lado da moeda, tem coisas que não tem mal nenhum em ser viciado. Eu, pelo menos, não vejo mal ser viciado em cuidar de si. E eu não to falando de ser viciado em dietas e academia, como eu citei acima. Não é necessariamente ser viciada em cuidar da sua aparência física, é ser viciada em si mesma, e cuidar de si mesma com carinho, cuidar a sua essência. To falando da mente e da alma. Coisas que fazem você ser você. Não faz mal ser viciado nisso.

Também não faz mal você ser viciado em música, ou em filmes. Contanto que não atrapalhe outra pessoa, não tem nada melhor do que ser viciado em música e filmes. Diz, tem coisa mais gostosa do que você chegar em casa cansado do trabalho e colocar aquele seu CD favorito pra tocar?

Eu acho que, contanto que você não se prejudique – sendo usuário de drogas, cigarro, ou viciado em bebidas, jogos de azar que podem te levar a ter algumas dividas com pessoas não-tão-confiáveis-quanto-parecem, ou qualquer outro tipo de vício ruim – nada é melhor do que se viciar nas melhores coisas da vida.
Então, foda-se. Seja um viciado. Vicie-se em coca-cola, em chicletes, em bolachas! Vicie-se em esmaltes, brincos, colares, vicie-se em cortar e pintar os cabelos, em fazer maquiagens que outras pessoas normalmente nunca usariam – ou maquiagens simples, tanto faz. Seja viciado em tirar fotos ridículas dos amigos, ou em sair com os amigos pra fazer essas coisas ridículas, ou simplesmente seja viciado em seus amigos.Vicie-se em escrever textos, trechos de poemas estranhos, ou em simplesmente rabiscar um pedaço de papel enquanto fala no telefone. Vicie-se em Chico Buarque, ou em Oswaldo Montenegro, vicie-se em Marilyn Monroe! Vicie-se em Michel Teló ou Gustavo Lima (mas não escute essas merdas perto de mim, obrigada). Vicie-se em sorrisos, em fazer os outros rirem.

Não tem nenhum mal em ser viciado nessas coisas.



E quanto ao meu vicio de jogos? Releva, eu sou viciada em The Sims e Angry Birds. Ah, e em quebra-cabeças. Também sou viciada em música, filmes, maquiagens, esmaltes e em livros. Me processe.

¹Atenção: foda-se a nova regra gramatical.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Capitão Planeta, socorro!

Todos nós já ouvimos a frase “que mundo vamos deixar para os nossos filhos?”. Bem, eu, honestamente, não sei – prever o futuro não é bem a minha praia, mas se tem uma coisa em que a Natureza é boa, é em se reconstruir rapidamente, se permitirmos. Mas, será que alguém já parou pra pensar nos filhos que nós vamos deixar para o mundo?

Se você vier falar pra mim que a próxima geração é a que pode salvar o mundo, então eu vou dizer pra você que devemos avisar a NASA de que vamos precisar de algumas naves para longas viagens intergalácticas, porque se o mundo está nas mãos dos fãs do Justin Bieber, é melhor nós começarmos a procurar outro planeta pra viver.

As crianças de hoje em dia tem uns ídolos tão babacas que me preocupa. Quero dizer, que tipo de pessoa doente fica pulando que nem um otário por horas afim na frente do rádio quando escuta uma música de um moleque que canta como uma menina? Sério. A maior preocupação dos adolescentes hoje em dia é se olhar no espelho depois de passar gel na franja, colocar uma calça azul piscina e uma blusa laranja florescente com um tênis verde pavão, sair porta afora e olhar por cima do seu wayfarer xadrez falsificado e ficar falando que tem estilo e que se foda quem não gosta das roupas dele. Tem uma menina de doze anos na minha rua e ela passa mais maquiagem do que eu! Quando eu tinha doze anos eu assistia Sakura Card Captors e Cavaleiros do Zodíaco, e passava minhas tardes brincando de barbie.

A questão é que as crianças de hoje são muito precoces e muito, mais muito propensas a não ter caráter, nem personalidade, nem mente próprias.

E aí, vem mesmo me dizer que vai deixar o mundo nas mãos deles?

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Um lanchão e uma Coca Zero, please

Não vou dizer pra vocês que eu não penso nisso. Todo mundo pensa nisso, em algum momento na vida. Mas também, não precisa ficar jogando na cara das pessoas que elas precisam emagrecer!

Está mais que na cara que, no Brasil, o que vende mesmo é cinturinha e bundão. É o que a Globo mostra, é o que carioca idolatra e o que o mundo vê. Somos o país das mulheres violão, do corpo bronzeado, dos biquínis pequenos – o país do carnaval. O problema é que, de tanto ficarem idealizando como as mulheres devem ser, cria uma espécie de competição doentia: quem perde mais peso.

A televisão – tanto a brasileira, como a americana (ABC – American Broadcasting Company, pra ser mais exata) ganha milhões e milhões de dinheiro em cima de programas de reality shows em que os participantes lutam entre si para ver quem é que perde mais peso em menos tempo. Tudo bem até aí: eles estão visando a saúde dos participantes, uma vez em que eles passaram da condição de obesos e sofrem, ou podem vir a sofrer, graves doenças se não policiarem o peso.

Mas espera só um pouquinho!

Existem pessoas que são geneticamente fodidas. Às vezes, fodidas pra caralho. Elas simplesmente nasceram com uma melequinha de um gene filho de uma égua que as fazem mais sucessíveis a ganhar peso e permanecer assim. Não é que a pessoa não queira emagrecer; ela até quer, mas não consegue. Isso não significa que ela tem que ser, automaticamente, uma excluída social.

Vamos deixar de ser hipócritas, tá. Todo mundo conhece alguém gordo – gordo, não fofo. Não tenha medo de chamá-lo assim, é o que ele é -, seja amigo ou parente, vizinho ou até mesmo aquele cara filho da puta que senta atrás de uma mesa e fica entrevistando pessoas a noite toda. Mas não é porque ele é gordo que essa pessoa não pode ser feliz! Poxa, mesmo que seja com alguns quilos a mais, uma pessoa que tenha saúde pode ser feliz com o corpo que tem.

A solução, às vezes, não é um bisturi ou uma dieta. É só aprender a aceitar seu corpo e ser feliz com ele.

E isso não se aplica só aos gordos, mas pra todo mundo que tem problemas de auto-estima. Pra ser feliz, você tem que se aceitar. Daí, o resto vem mais fácil.

Então, será que dá pra parar com essa nóia de que eu tenho que emagrecer?!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Com o velho ao novo, de novo - post piloto.

Eu não quero começar meu novo-velho blog com algum tipo de post pesado. As pessoas que me conhecem sabem que eu tenho uma opinião bem formada sobre muitos tipos de assuntos, e eu vou expressá-las todas aqui no blog. Mas não agora.

O WhatEver não vai ter um tema, como o próprio nome dele sugere. Whatever, em inglês, quer dizer “o que quer que seja” – ou, mais comumente usado como uma gíria, como “tanto faz”. E é isso que o WhatEver é.

Não vou chegar aqui falando pra vocês que eu vou escrever sobre isso ou aquilo porque eu não vou conseguir seguir um script. Às vezes vai ser sobre o tempo, outras vezes sobre comportamento humano, ou sobre livros e filmes, vai até ter pequenas dicas de mulherzinha que podem ser colocadas em práticas no dia-a-dia. Estou pensando em até fazer alguns vídeos! Mas, isso ainda não foi decidido...

Ah, e não se assustem: eu falo palavrão pra caralho, então é bem capaz que eu vá escrevê-los de vez em quando. Vou tentar me policiar, mas não faço promessas.